terça-feira, 3 de novembro de 2009

Fome e Miséria: Consequências de Guerras e Golpes de Estado!





Mais de 1 Bilhão de pessoas está enfrentando o problema diário de conviver com a fome, a desnutrição e a sub-nutrição! Muito disto devido a Intervenções Militares. Sejam elas Guerras ou Golpes de Estado.

Um dos fatores que tornam um país instável é sua posição geográfica. O simples fato de estar em uma região conflagrada coloca-o em risco; a guerra no Iraque, por exemplo, desencadeou uma onda migratória para a Síria.

Nações desprovidas de saída para o mar (como a Bolívia), com poucas terras cultiváveis e recursos hídricos (como o Chade), lutam pela autossuficiência. Por outro lado, aquelas com abundantes recursos, como a República Democrática do Congo, nem sempre se saem melhor. Na chamada "maldição da riqueza", a existência de reservas de petróleo ou diamantes só recrudesce os conflitos pelo controle desses ativos lucrativos por empresas multinacionais, apoiadas por seus países de origem.

Tensões históricas e culturais também podem levar as nações à ruína. Isso é mais evidente na África, onde estão os cinco países no topo do Índice de Estados Falidos, da organização Fund for Peace (Fundo para a Paz). A demarcação de fronteiras arbitrária, na época colonial, em detrimento de divisas étnicas e topográficas, resultou na criação de Estados artificiais.

A ajuda de organismos como o Banco Mundial e as Nações Unidas nem sempre é garantia contra o colapso. Os casos mais bem-sucedidos de reestruturação, são a Índia e a África do Sul, que conseguiram levar adiante reformas sem necessitar de apoio externo.

As recentes Intervensões Militares dos Estados Unidos com a justificativa injustificável de "construção nacional", são um dos motivos da instabilidade política que vivem o Iraque e o Afeganistão. Países que hoje ocupam o sexto e o sétimo lugares entre os Estados mais precários do mundo. Graças as Intervenções Militares.

Os Estados Unidos da América estabeleceram-se a partir do caos e da guerra civil. E agora esperam que o mundo adote "suas" instituições, da mesma maneira!

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